25 de junho de 2010

Cherry Bond *-* HAHA ~


"Mas do fruto da árvore no meio do jardim,
disse Deus: Não comereis dele,
Nem nele tocareis
Para que não morrais".



"Meu coração disparou, tropeçou e recuperou
o batimento no dobro da velocidade".



"- É a hora do crepúsculo - murmurou Edward, olhando o horizonte a oeste, obscurecido pelas nuvens. Sua voz era pensativa, como se sua mente estivesse em um lugar distante. Olhei para ele enquanto ele fitava sem ver pelo pára-brisa.
Eu ainda o estava encarando quando seus olhos de repente se voltaram para os meus.

- É a hora do dia mais segura para nós - disse ele, respondendo à pergunta em meus olhos. - A hora mais fácil. Mas também a mais triste, de certa forma... O fim de outro dia, a volta da noite. A escuridão é tão previsível não acha? - Ele sorriu tristonho.

- Gosto da noite. Sem o escuro, nunca veríamos as estrelas [...]



"- Para mim, foi como se você fosse uma espécie de demônio, conjurado de meu inferno pessoal para me arruinar. A fragrância que vinha de sua pele... Pensei que me enlouqueceria naquele primeiro dia. Naquela hora que passou, pensei em cem maneiras diferentes de atrair você da sala comigo, ficar sozinho com você."



"- O crepúsculo, de novo - murmurou ele. - Outro fim. Mesmo que o dia seja perfeito, sempre tem um fim.

- Algumas coisas não precisam terminar - sussurrei, tensa de imediato.
Ele suspirou. [...]"



"- Olhe - eu disse. - Eu o amo mais do que qualquer coisa no mundo. Isso não basta ?

- Sim, basta - respondeu ele, sorrindo. - Basta para sempre.

E ele se inclinou para encostar os lábios frios mais uma vez no meu pescoço."



"Ninguém um dia recebeu mais amor e apoio incondicional do que eu tive de você. Eu também amo você."



"Parecia que eu estava presa em um daqueles pesadelos apavorantes em que você precisa correr, correr até os pulmões explodirem, mas não consegue fazer com que seu corpo se mexa com rapidez suficiente. (...) Mas isso não era um sonho, e , ao contrário do pesadelo, eu não estava correndo para me salvar a minha vida; eu corria para salvar algo infinitivamente mais precioso. Hoje minha própria vida pouco significava para mim."


"Nunca é bom ter atenção, como concordaria qualquer outro desajeitado com tendência a sofrer acidentes. Ninguém quer um refletor sobre si quando é provável que vá cair de cara no chão."


"Como tudo na vida, só tive de decidir o que fazer com o que me foi dado."


"- Não lamente. - Agora minha voz era só um sussuro; a consciência começa a me invadir, gotejando como um ácido em minhas veias. - Não faça isso.

Ele simplismente olhou para mim, e em seus olhos eu pude ver que minhas palavras chegaram tarde demais."



"- Não se preocupe. Você é humana... sua memória não passa de uma peneira. O tempo cura todas as feridas para a sua espécie."



"O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim."



"Era paralisante, aquela sensação de que um buraco imenso tinha sido cavado em meu peito e que meus órgãos mais vitais tinham sido arrancados por ele, restando apenas sobras, cortes abertos que continuavam a latejar e a sangrar apesar do passar do tempo. Racionalmente, eu sabia que meus pulmões ainda estavam intactos, e no entanto eu arfava e minha cabeça girava como se meus esforços não dessem em nada. Meu coração também devia estar batendo, mas eu não conseguia ouvir o som da minha pulsação nos ouvidos; minhas mãos pareciam azuis de frio. Eu me encolhi, abraçando as costelas para não partir ao meio. Lutei para ter meu torpor, minha negação, mas isso me fugia."



s vezes, a sorte lhe sorri."

21 de junho de 2010

Insônia


          "Porque, ao pensar nele, na voz dele, em seus olhos hipnóticos, na força magnética de sua personalidade, o que eu mais queria era estar com ele agora".






 Domingo, 20 de junho, 22:41...


             Deitada em minha cama, percebo como é ruim não ter o que fazer. Sem internet, celular e programas tediosos passando na TV, vejo que o melhor é ficar deitada. Logo, pego o livro em que deveria ter lido a várias semanas atrás, "Crepúsculo". Vários minutos se passam, e eu ainda continuo lendo.
             E termino o dia com um longo banho, com uma água gelada de arrepiar.

18 de junho de 2010

Momento poética *-*


               Amor...
Quando estou longe de você,
Sinto tanta saudade
de tocar na sua mão, de poder te olhar
e te sentir.


Sei que isso
é só por algumas horas,
e que depois
estaremos juntinhos de novo.

Te toco, encosto meu rosto
no seu ombro, e descanso.
Sinto tua respiração
e seu coração batendo, batendo...

Te abraço e te beijo,
como se fosse a última vez,
como se nunca mais você te ver,
como se não houvesse amanhã.

É tão bom, é tão bom
"Morrer de amor e continuar vivo."

Sei que isso vai durar,
Vou te ter para sempre,
Ficar velhinha a teu lado
e com um sorriso
dizer eu te amo.